Estado acaba com Série E dos Certificados de Aforro

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O IGCP suspendeu novas subscrições da Série E de Certificados de Aforro. A série, que estava a pagar um juro de 3,5%, será substituída por uma nova com uma remuneração máxima de 2,5%.

Foi, esta sexta-feira passada, que a subscrição de Certificados de Aforro da Série E, foi sem aviso prévio, suspensa.

Segundo informações do Estado, a partir de segunda-feira, dia 5 de junho, apenas poderão ser subscritos os Certificados de Aforro da Série F.

Os Certificados de Aforro da Série F, garantem uma taxa de rendimento máxima de 2,5%, um ponto percentual abaixo da série anterior e com prémios de permanência maiores.

A nova série, aprovada esta sexta-feira pelo Governo, “permitirá a aplicação da poupança por um prazo mais longo, 15 anos, e prevê uma remuneração crescente ao longo do tempo, através de um prémio de permanência”, detalha o Ministério das Finanças.

O mínimo de subscrição é de 100 euros e o máximo de 50 mil euros; e os aforradores não poderão ultrapassar.

O Governo admite a possibilidade de mais ajustes nos tetos máximos de subscrição nos próximos tempos: “os limites de subscrição da nova Série têm por fim contribuir para a eficiência e sustentabilidade da dívida pública portuguesa, podendo ser ajustados, caso tal venha a revelar-se compatível com o objetivo de gestão prudente da dívida pública. O limite máximo de subscrição não deverá constituir uma restrição para a larga maioria dos aforristas.

Os Certificados de Aforro da nova série, ficam assim com rendimentos muito próximos das Obrigações de Tesouro.

De notar, que apesar, de terem capital e rendimento garantido, os Certificados de Aforro, pagam uma taxa de juro, tanto nas séries E como na F, bastante inferior ao valor da inflação, que neste momento se situa nos 5,7%.

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