A Mercadona, cadeia de supermercados espanhola, continua a sua expansão em Portugal, com planos ambiciosos para o ano de 2024. Contudo, esta trajetória de sucesso não está isenta de controvérsias laborais, conforme recentemente destacado num programa da RTP. Vamos explorar os detalhes da expansão e as alegações dos funcionários, analisando o cenário em que a empresa opera.
Com 49 lojas já em funcionamento em Portugal, a Mercadona visa abrir novos estabelecimentos em várias regiões. Entre as localidades confirmadas para 2024 estão Évora, Coimbra, Rio de Mouro, Canelas (Vila Nova de Gaia), Leiria, Barreiro, Guarda e Covilhã. Estas inaugurações visam consolidar ainda mais a presença da marca no território nacional.
De salientar que, segundo noticia da Echo Boomer, a loja da Guarda vai abrir em maio de 2024.
O contrato para a rede espanhola fixar-se na cidade da Covilhã, foi assinado esta semana e o supermercado irá nascer no City Center Covilhã. As obras começam em janeiro de 2024, pelo que é bem provável que essa loja seja inaugurada até ao final desse ano.
Apesar do sucesso notável, a Mercadona enfrenta desafios consideráveis, especialmente em relação às alegações de coação, assédio moral e desrespeito pelas leis laborais por parte de alguns funcionários. O programa “Prova dos Factos” da RTP trouxe à luz estas preocupações, enquanto o sindicato CESP recebe constantes queixas, contribuindo para uma imagem negativa da empresa em alguns setores.
É intrigante o timing da exposição mediática das alegações laborais, ocorrendo no início de dezembro, um mês historicamente lucrativo para os supermercados. Este desenvolvimento surge logo após a Mercadona ter subido significativamente no “Ranking de Empresas com melhor reputação 2023”, elaborado pelo Monitor Empresarial de Reputação Corporativa (MERCO), o que adiciona uma camada de complexidade às alegações.
Nas redes sociais, as reações são diversas. Alguns consumidores expressam descontentamento, declarando que não voltarão a fazer compras na Mercadona devido às alegações laborais. Por outro lado, existem relatos de funcionários que elogiam o ambiente e as chefias da empresa. Há também especulações sobre a possibilidade de notícias encomendadas pela concorrência, destacando a complexidade e subjetividade do panorama atual de concorrência entre os supermercados portugueses.